terça-feira, janeiro 16, 2007

Hitler

Estava eu, um dia destes, a ler aquele ícone da informação nacional que é o Correio da Manhã, quando me deparo, na última página, com uma notícia que iria para sempre mudar a minha concepção do Führer: ele inventou a boneca insuflável. Sim, o senhor do bigodinho ridículo imitado por Chaplin esteve na origem daquele ícone da arte pop de que Warhol, infelizmente a nosso ver, se esqueceu. Supostamente a dita boneca teria como fim o prazer dos soldados em combate, para evitar o contacto impuro com as outras raças.

Numa altura em que se discute tanto a questão do filme humorístico sobre Hitler que aí vem, e poucas semanas depois da vossa anfitriã ter gasto a módica quantia de 8.49€ na edição especial dois dvds de A Queda (um daqueles filmes), de novo o autor de Mein Kampf me surge na pacata existência cheia de ideais consumistas… digo, comunistas, e o projecto de, se não conseguir arranjar homem e/ou emprego neste país, ir para a Rússia ter um curso de cinema à séria, acompanhada pelo meu Sergei. (por acaso agora ando mais numa de Polónia e de Krszysztofs, mas pronto, apartes…) Voltando ao início, o homem que chacinou milhões de judeus e deu milhares de dólares a ganhar ao Spielberg inventou um dos auxiliares de masturbação mais famosos de sempre.

Imagino (e é neste momento que o post começa a descambar, por isso, se me querem ter em boa conta, passem ao próximo ou vão para o google ver quantas vezes o vosso nome aparece) que o Adolfozinho tenha tido uma juventude muito solitária. Sim, a Eva Braun, coisa e tal, mas, caro Adolfo…

A mão era demasiado judia para ti?






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