terça-feira, novembro 29, 2005

Eu não vou fazer a piada óbvia! Não vou!

Este é o David Spade. E tem uma galinha na mão.

Fica assim justificada, pelo lado do prazer estético, a minha 'loucura' dos Domingos de manhã.

Quem quiser juntar-se a mim num abaixo-assinado para a 2: passar a temporada 93-96 do SNL diga qualquer coisinha, se não for muito o trabalho.

As Grandes Perguntas Metafísicas do Novo Milénio

O que é a Arte?

Haverá Vida para além da Morte?

Está Deus Morto?

A que Horas vamos Sair do TAGV?

(aceitam-se mais sugestões...)

terça-feira, novembro 22, 2005

Piadinha musical

Vais num carro, a conduzir, com alguém ao lado. Como é que sabes se esse alguém é pianista?

Resposta: Quando vê perigo na estrada, começa a gritar: carrega no abafador!!! carrega no abafador!!!

Palmas pra quem conseguiu perceber.

(eu já vi o meu futuro e tenho um piano de cauda na sala) ;)

terça-feira, novembro 15, 2005

Momento de Poesia Alheia

NA MESA DO SANTO OFÍCIO

Tu lhes dirás, meu amor, que nós não existimos.
Que nascemos da noite, das árvores, das nuvens.
Que viemos, amámos, pecámos e partimos
Como a água das chuvas.

Tu lhes dirás, meu amor, que ambos nos sorrimos
Do que dizem e pensam
E que a nossa aventura,
É no vento que passa que a ouvimos,
É no nosso silêncio que perdura.

Tu lhes dirás, meu amor, que nós não falaremos
E que enterrámos vivo o fogo que nos queima.
Tu lhes dirás, meu amor, se for preciso,
Que nos espreguiçaremos na fogueira.

Ary dos Santos

Títulos de obras - talvez a primeira reflexão artística séria do blog (ou não)

Não há coisa que eu mais odeie que aquelas obras de arte que têm títulos como “Proposição 1”, ou, pior, “Sem Título 134”. Irrita-me. Para mim o título de uma obra pode ser arte, só por si. Apercebi-me disto quando vi um quadro, há alguns anos, no Museu Machado de Castro em Coimbra. Com cores vivas, tipo cartoon, estava um monte de lixo em primeiro plano – meias sujas, garrafas, papel – e no canto uma rosa. Mas a sombra daquele monte de lixo, que se projectava atrás, era o perfil da cidade de Coimbra – não sei se estão a ver, a Cabra e a Universidade lá em cima, aquelas casecas por aí abaixo. Título da obra: “São Rosas, Senhor”. Fantástico. Se tivesse dinheiro e fosse maior de idade tinha comprado aquele quadro logo ali. Se tivesse o mínimo de sentido de futuro tinha apontado a porcaria do nome do autor.
E não poderemos esquecer o “Ceci n’est pas un pipe”, de Magritte, orgulhoso logotipo da PenetrArte, ou mesmo ‘La Fontaine’ de Duchamp.
Resolvi então dar aqui alguns títulos de obras que me despertam o sentido estético da leitura:
De Dalí, esse prolífero inventor de títulos estranhos:
- Todas as Formas Derivam do Quadrado (composição cubista)
- O Mel é mais Doce que o Sangue
- A Vaca Espectral
- A Amálgama – por Vezes Cuspo com Prazer no Retrato de Minha Mãe
- A Nostalgia do Canibal
- Pão Francês Médio com Dois Ovos Estrelados a Cavalo, sem o Prato, Tentando Sodomizar um Bocado de Pão Português
- Devaneio – Recomendação: Estragar Completamente a Ardósia
- Fonte Necrofílica Correndo de Um Piano de Cauda
- Burocrata Médio Atmosferocéfalo a ordenhar uma Harpa Craniana
- O Espectro de Vermeer de Delft Podendo Ser Utilizado como Mesa
- Omeleta Caminhando Irresistivelmente para o Esmagamento pelas Mãos
- O Sonho Coloca a Mão no Ombro de um Homem
- O Farmacêutico de Ampurdán à Procura de Absolutamente Nada
- Destroços de Um Automóvel Dando à Luz um Cavalo Cego que Morde um Telefone
- Telefone Num Prato com Três Sardinhas no Fim de Setembro
- O Perverso Polimorfo de Freud, também conhecido como Criança Búlgara a Comer um Rato
- Dois Bocados de Pão Exprimindo o Sentimento do Amor
- Adereço de Nú com Cauda de Bacalhau
- As Chamas, Chamam
- Sonho Causado pelo Voo de Uma Abelha à Volta de uma Romã, Um Segundo antes do Despertar
- Fonte de Leite a Correr em Vão sobre Três Sapatos
- Nariz de Napoleão Transformado em Mulher Grávida Passeando a Sua Sombra com Melancolia entre Ruínas Originais
- Relógio Mole Explodindo em 888 Pedaços após Vinte Anos de Completa Imobilidade
- Jovem Virgem Auto-Sodomizada pelos Cornos da Sua Própria Castidade
- Dioniso Cuspindo a Imagem Completa de Cadaqués na Ponta da Língua de Uma Mulher com Três Gavetas
- Árabes Ácidodesoxirribonucleicos
- Um Relógio Mole Colocado no Local Adequado que Faz Morrer e Ressuscitar um Jovem Efebo por Excesso de Satisfação
- Cama e Duas Mesas-de-Cabeceira Atacando Ferozmente um Violoncelo
Outros artistas:

- Cruzeiro Seixas, O Quotidiano (uma chávena de chá com florinhas e a asa no interior da chávena)
- Merlin Carpenter, Quando Não está Nada dentro de Ti além de Ti
- Maurizio Cattelan, Ele (fotomontagem de Hitler ajoelhado)

Erudição gratuita II - pouco latim e ainda menos grego

E vinda da peça ‘Love’s Labour’s Lost’, de Shakespeare, a maior palavra em latim alguma vez conhecida (e existe mesmo, que eu fui ver ao dicionário):

‘honorificabilitudinitatibus’

Que, traduzido, significa, ‘o estado de ser cumulado de honras’. Eu estou sempre aqui. Atirem-me tomates podres cibernéticos que eu não gosto de saladas.

Erudição gratuita

Fala-se muito para aí de violência gratuita. Esquecem-se de referir que também existe a erudição gratuita, i.e., aquelas coisas que não servem para nada senão para nos darmos ares de bons. Se forem fiéis seguidores dos "Sete Palmos de Terra", poderão rever este conceito de erudição gratuita na personagem de George, o actual marido de Ruth Fischer. (Allan Ball rules!;) Vou então aqui, neste blog pseudo-intelectual que já teve melhores dias, com o público magnífico de 4 pessoas, colocar algumas expressões latinas e estrangeiras para atirar, assim, para o ar, durante as provas orais, nas conversas do café ou, quiçá e muito mais efectivo, em momentos íntimos com o vosso ser amado. Et voilá:
- Absque sudore et labore nullum opus perfectum est (Sem suor e sem trabalho nenhuma obra fica perfeita)
- Ad augusta per angusta (de Victor Hugo - Só se chega à felicidade atravessando obstáculos.
- Aliquando dormitat Homerus (de Horácio - Às vezes Homero dormita, i.e, até os melhores cometem erros)
- Amantis irae amoris integratio est. (A ira dos amantes faz parte do próprio amor - eu sempre disse que "grande idiota e atrasado" pode ser uma expressão de carinho...)
- Amor et tussis non celantur. (O amor e a tossa não se podem ocultar)
- Chi va sano, va lontano. (Quem vai com esperança, vai longe)
- Cuncta supercilio moventis. (de Horácio- Abala o Universo com um franzir de sobrancelhas)
- Dubitando ad veritatem pervenimus. (Cícero - Duvidando, chegamos à verdade)
- Est cupididati et ipsa tarda coleritas. (Para o desejo, a própria rapidez é lenta)
- Etiam capillus unus habet umbram suam. (Até um cabelo tem a sua sombra, i.e, tudo tem utilidade)
- Ex digito gigas (Pelo dedo se conhece o gigante - cf. A pata de Dumas, neste blog)
- Facit indignatio versum (Juvenal - A inspiração inspira os versos)
- Fatta la legge, pensata la malizia. (Feita a lei, pensada a malícia)
- Gnõthi seantõn (Conhece-te a ti mesmo)
- Ignoti nulla cupidio (Ovídio - Não se deseja o que não se conhece)
- In siluam non ligna feras (Horácio - Não leves lenha para a floresta)
- Nessum maggior dolore che ricordasi del tempo felice nella miseria (Dante - Não há maior dor do que recordar na miséria o tempo feliz)
- Oleum perdidisti (Perdeste o teu azeite, i.e, desperdiçaste tempo e trabalho)
- Sint ut sunt, aut non sint (Sejam como são, ou então deixem de ser)
- Tacere nescit idem qui nescit loqui (Quem não sabe falar, não sabe calar-se)
- Timeo hominem unius libri (Receio o homem de um só livro)
- Volenti nihil difficile (Querer é poder)
- Vulnerant omnes, ultima necat (Ferem todas, a derradeira mata)
- Vulpes pilum mutat, non mores. (A raposa muda de pêlo, mas não de costumes)

Bonito, não é? E completamente inútil... Erudição gratuita por ordem alfabética...Beautified, beautified...

quarta-feira, novembro 02, 2005

Ele é pequenino, ele é louro, ele é mau!!!


Passamos a vida a ouvir que a televisão faz mal ao cérebro, mas não ligamos.
Um dia, quando nos apercebemos que é verdade, é já tarde demais.

Será normal, mes amis, levantar-me às 8 e meia de uma manhã de domingo para ir ver o compacto do Saturday Night Live? Será? (não estarei a desenvolver uma forma de vida extraterrestre dentro do meu cérebro?)

E tudo isto porquê? Porque desenvolvi uma obsessão pelas piadas do David Spade.

Ouviram bem. Não é o Adam Sandler, nem o Kevin Nealon, nem sequer o Norm McDonald.
O David Spade. O louro, anão, de piadas mázinhas. Que neste momento deve ter idade para ser meu avô.

Kelita, abstém-te de tentar explicar isto recorrendo ao Freud e etc. (neste etc cabe a razão plausível)

Oh Deuses/Grande Arquitecto/Entidade Suprema e Espiritualmente Superior (riscar o que não interessa)

...suspiro...

quinta-feira, outubro 27, 2005

Pedido de desculpas


Quero aqui pedir desculpas à minha querida madrinha. Desculpa.

(sabias que se podem comprar sprays a 2E nos chineses?)

;)

parece-te obra do paint ou do photoshop?

segunda-feira, outubro 17, 2005

O regresso dos mortos-vivos


Não, não é mais um filme do Romero.
É O TSUNAMI!!!!!!!!
Voltou à vida!!!! A VDL já voltou à selva cinematográfica. E isto é uma notícia em primeira mão: nesta mesma noite o famoso e já mítico 'Xixi e Cama: The Quadrology' irá ser remontado. Tcharam!!!!
E mais: num futuro próximo terão acesso ao blog exclusivo 'VDL Movies'. Sim. Depois este blog será exclusivamente dedicado a conversas pseudo-intelectuais e desabafos mais ou menos pessoais. Me aguardem...

quinta-feira, outubro 13, 2005

O Comentário, Essa Grande Ideia com I Maiúsculo

Porquê, mes amis, são tão maus pra mim? Custará tanto assim comentar as idiotices que vou postando aqui?
Ahein?
Vá lá, sejam simpáticos.
Comentem para eu viver com a ilusão de que tenho um grande público.
E parem de me tentar vender seguros de vida. Eu não gosto assim tanto dela. Se fosse para segurar alguma coisa, seguraria, sem dúvida, a minha inteligência. Infelizmente já vou tarde...

Private Joke


I think I saw a pussycat.






I DID, I DID!!!




(peço imensa desculpa por este momento...)

terça-feira, outubro 11, 2005

Momento intelectualóide


Saudações extremamente ciclónicas.


Eu, Votre Anfitriã, digo aqui que a minha vida mudou drasticamente após a leitura de um livro singular, Metafísica do Amor de Schopenhauer. É pequenino e singular. Leiam. Passo a citar um passo extremamente profundo e coisa e tal:
'[o homem] há-de procurar principalmente as qualidades que ele próprio não possui, ou as imperfeições opostas àquelas que ele próprio tem e achá-las-á belas: eis porque, por exemplo, as mulheres altas agradam aos homens baixos, e que os loiros gostam das morenas, etc. O entusiasmo vertiginoso que se apodera do homem à vista de uma mulher cuja beleza responde ao seu ideal, e faz brilhar aos seus olhos a miragem da felicidade suprema, se conseguir unir-se-lhe, mais não é do que o sentido da espécie que identifica o seu cunho distinto e claro e que com ela gostaria de se perpetuar.'
Que tretas que eu leio, mes amis. Não admira que vá acabar os meus dias sozinha na Antárctida, a dar milho aos pinguins.
(PS. Eu sei que os pinguins não comem milho, era uma piada.)

quinta-feira, setembro 29, 2005

Tsunami


Há certas coisas que não se devem fazer, e os nossos pais se esquecem de nos avisar:
  1. 1. O gelo queima, mas envolto em alumínio queima ainda mais;
  2. 2. As pastelarias não abrem antes das 7
  3. 3. Não se deve comprar um portátil com o curioso nome de Tsunami
Isto, mes amis, para vos informar, com muita pena e dolorosa decepção, que o Tsunami da Kelita, depositário de muitas cópias únicas de filmes VDL, incluindo o já aqui publicitado "Xixi e Cama: The Quadrology", foram-se, desapareceram, já não se encontram entre nós.
Podem dizer ohhhhhhh....
Os únicos que se safaram foram o primeiro trabalho sério '8 e 9' e, o absolutamente nada sério e bastante clorifilíaco 'Filme Interactivo'.
Se este último se tivesse perdido para todo o sempre e ainda mais tempo eu já estaria putrefacta a boiar no Mondego. Ou outro rio à escolha dos meus amis.
'Xixi e Cama: The Quadrology' irá ser refeito nos próximos tempos, seja no Tsunami, seja num investimento natalício exterior aqui da vossa anfitriã, por isso, não desesperem. E irá, claro, ser logo editado em DVD. Assim que conseguirmos arranjar um programa que faça essa aparentemente fácil função.
E é tudo, de más notícias, mes amis. A VDL irá tentar sair airosamente deste revés tecnológico.
Tsunami
2004-2005
Rest In Peace

quinta-feira, setembro 01, 2005

Início de história - pedido de ajuda

Como as insónias resolveram passar uns meses comigo, tive de tentar de tudo para dormir alguma coisa durante o espaço nocturno - porque não é preciso muito esforço para adormecer no sofá depois do almoço... - desde bordado, contar carneiros, ouvir o José Hermano Saraiva, aprender o Nocturno de Chopin de cor, fazer Su Doku...
Ultimamente passou-me uma ideia estranha pela cabeça e resolvi começar a escrever uma história. E preciso da vossa ajuda!
Sim, mes cars amis, preciso que votem que final hei-de dar à história. Vocês sabem que eu adoro finais trágicos, mas qual? Votem, por favor!
1. Rapariga fica debaixo de 'pantufa' - aqueles autocarros minorcas da baixa, sabem?
2. Rapariga é sufocada por outra com corda de violoncelo
3. Rapariga não existe
É claro que não vos vou dizer em que é que a história consiste, claro. Perdia a piada toda. ;)

O regresso àquela coisa maravilhosa que não sei o que é mas sabe bem

Aqui estou eu, mes amis, mais uma vez, um pouco mais bronzeada, cabelo ainda mais comprido, pulso esquerdo a latejar (latejar é uma palavra gira...), e pra quê, mes amis? Para estar convosco no fim deste magnífico silêncio.
Confesso que tinha umas cenas prontas num cd para publicar aqui mas, como me esqueci dele - outra vez, onde terei eu a cabeça, um bocadinho para o norte, interior? - vou jazzar um bocado.
Bem, que há de novo na minha ridícula e monótona vida?
Hum... Nada, nada, nada...
Paixões de verão zero, aventuras mirabolantes num país longínquo e tropical zero, escaldão que permitiu conhecer o bonzão do enfermeiro zero, bacanal maçónico ... bolas, zero também.
E foram estas as minhas férias, mes amis. É impossível ser mais explícita.
'Té já.

quarta-feira, agosto 17, 2005

Novo VDL iIndependent Movie

É verdade, mes amis! A VDL Independent Movies está a qualquer momento a gravar em DVD um novo filme, aliás, uma quadrologia, intitulada, sugestivamente, "Xixi e Cama"! Vibrem com a excelente música de "Xixi e Cama: The Beginning", sintam o alto nível intelectual de "Xixi e Cama: The Beginning II", uivem com palavras como arbustro e grandes efeitos de câmara em "Xixi e Cama: The Beginning III" e, por fim, deliciem os vossos olhos com o nosso quarteto de stripers em "Xixi e Cama: The Beginning IV".
Que mais posso eu dizer? Tou com excesso de cafeína no sangue...
Adieu

sexta-feira, julho 29, 2005

Quem está de férias, quem está?

Pois é, mes amis, quando a vossa anfitriã tá de férias, tá de férias até para a tecnologia... Mas mesmo assim gostaria de partilhar convosco um momento intelectual (já tinham saudades, não?) que encontrei num livro de poesia do Ary dos Santos. É uma belíssima frase do Alexandre O'Neill (sim, DO Alexandre, andei com eles todos no curso de ioga):

A muda queixa duns olhos pestanítidos.
Pestanítidos é bonito, sim senhora, e faz-me lembrar nem sei bem quem. Ou sei demasiado bem. Não vou pensar nisso. Tou de férias.
Até à próxima, que vai ser daqui a demasiado tempo.

terça-feira, julho 19, 2005

Momento Kelita

Argh, tinha uma piada seca para vos contar, mas quando vinha para aqui começou a chover... (repara na mensagem subliminar do último verbo...) Lady S, a rainha da praiveite jouque.

Ai ai que me dói a cabeça...

A noite começou com o Mon Amour a perguntar, pelas 21.oo, onde eram as galerias Santa Clara. Eu e a Kel estávamos para ir ao cinema, ver esse grande marco cinematográfico que dizem que é a "Guerra dos Mundos". E, de repente, éramos sete na Baixa a comer torradas às 7:30 da manhã. Qual Spielberg qual carapuça! Quais efeitos especiais! Andam uns pais a criar uma filha pra isto...
Deixem lá, o meu mal é sono. Um deles.

quinta-feira, junho 30, 2005

Próximo filme VDL em fase de pré-produção e casting

Pois é, mes amis, a VDL não dorme em serviço! Em Julho Agosto estará a filmar uma média metragem mais ou menos séria, baseada no conto "Encontramo-nos onde nos encontramos sempre" de F. Pessanha. (cf. PenetrArte nº1). E não, não haverá momentos verdes completamente despropositados! (eu sei, eu sei..., mas tenho de crescer algum dia, não é?)
Estamos agora em fase de pré-produção - definição de planos e outras niquices - e casting. Já temos um preferido para o papel masculino principal, falta-nos agora uma cabra e uma ingénua pra contracenar com ele. Por isso, não hesitem, deixem um post se quiserem participar no casting e depois lhes darei futuras informações. E sim, é ridículo anunciar o casting no meu blog, que é visto apenas por quatro pessoas em todo o mundo e universo web. Podem-se rir.
Dos mais recentes lançamentos VDL, destaca-se a colaboração na curta "8ito e nov9", "las ranzitas" (versão poliglota), "Late Night in the TAGV by Raquel Casqueira", um must see do filme noir (e está aqui uma grande piada que irá passar despercebida a três visitantes do blog...) e, finalmente, a piece d'oeuvre dos filmes obsessivos, bastante verde aliás, com laivos de amarelo em alguns momentos, o primeiro filme interactivo na longa vida da VDL (a trabalhar desde o início de 2005), o "Trabalho de Sociologia incrivelmente chato e com vírus", uma produção de cariz mais ou menos independente.
Em termos de desenvolvimentos técnicos, a VDL anuncia que já descobriu como porra se passa de um projecto de Movie Maker para DVD, e a aquisição de um programa para fazer menus de DVD pipis, verdes e com links em forma de coração (entre outras interessantes funcionalidades).
Além da média metragem decente (ou não...), podem esperar no futuro o filme "Chove em Portugal" (mais uma private joke para a Raquel...), um brilhante documentário sobre um guitarrista descoberto pela VDL secção Looking for Babes no aniversario da Sexão de Fados (ih, isto escrito parece ainda pior!)
Bem, dátes óle fore tudei, quipe xéquingue!

Problemas com o Home Cinema

Acho que ando a ver filmes a mais.
Ontem tive um sonho em 16:9 e com som surround...

terça-feira, junho 21, 2005

Isto é o que dá andar a escrever scripts às 4 da manhã...

Frase do dia (aliás, expressão):
Poça de náusea fumegante.
A sério, se o Shakespeare fosse vivo ia adorar isto. Na próxima sessão espírita não me posso esquecer de lhe dizer.

terça-feira, junho 07, 2005

O carro dos meus sonhos


Prau! Posted by Hello
Isto sim, Hugo, seria um verdadeiro problema para estacionar! ;)
A porco-espinho em fúria já te informou que em Julho, enquanto vocês estiverem a ganhar um belíssimo bronze na escavação, eu vou estar a ganhar um belíssimo bronze (ainda mais) pelas ruas de Braga? ;)

quarta-feira, maio 25, 2005

Homenagem a Rute Oliveira


Ladybug Posted by Hello
Ó Ruti, Ruti
Que vais tam alta
Bebe sumo de tutti-frutti
E come muita batata.

E é assim que se faz poesia muito, muito má. (fanáticos da mediocridade, este é o vosso blog!!!)

O momento mais baixo do blog


Posted by HelloNem dizendo que é porque está a fazer de Shakespeare me safo, pois não?
Oh, how fools these mortals be...

Problems with the Law


ai... Posted by Hello
Ok, agora é k o blog atingiu o seu nível mais baixo. KK dia estou aqui a pôr imagens do Fiennes e aí sim, é mau sinal. Um blog k se queria pseudo-intelectual...

Uma imagem da nova produção VDL Movies...


Cátia Agria em pleno trabalho Posted by Hello
E é assim, mes amis, que a grande actriz Cátia Agria entra na personagem... ;) Olá Cátia tás na Net. ...;)))))

terça-feira, maio 03, 2005

Artists only

I'm painting, I'm painting again.
I'm painting, I'm painting again.
I'm cleaning, I'm cleaning again.
I'm cleaning, I'm cleaning my brain.
Pretty soon now, I will be bitter.
Pretty soon now, will be a quitter.
Pretty soon now, I will be bitter.
You can't see it 'til it's finished
I don't have to prove...that I am creative!
I dont' have to prove...that I am creative!
All my pictures are confused
And now I'm going to take me to you.
Talking Heads, More Songs about Buildings and Food

Talhistas retalhistas finalmente montado

A famosa curta "Os talhistas retalhistas que faziam tostas mistas" chegou hoje às 3.04 manhã à sua forma final (pelo menos aquela que pensamos que vai ser a sua forma final). Os críticos que já tiveram o prazer de a ver (até agora apenas dois, e, que coincidência!!!, as suas montadoras), dizem que o momento alto deste novo filme VDL é, mais uma vez, a ficha técnica. "Eles sabem, sem dúvida, com fazer a coisa", disse um deles, há coisa de 5 minutos atrás, para o rato do Tsunami, "Quando pensamos que já vimos tudo em matéria de fichas técnicas, eles, trás!, vêem com algo completamente diferente." Neste filme convém também notar a belíssima banda sonora de nomes tão conceituados como a empresa Maxis, Beethoven e Talking Heads, tendo a já tão famosa e possível candidata a óscar ficha técnica um momento dos 80s, 70s ou 90s (parece que a maldita música existe já desde o tempo do nosso bom Afonsinho Henriques). A VDL Movies apresenta aqui também pela primeira vez a sua... coisa... de apresentação (estão a ver as letras do 20th Fox Century, o cavalo da Miramax e o mundo no espaço da Universal? Aquilo que vocês vêem antes do filme propriamente dito? Isso!)
Infelizmene, o filme não será posto na Net, porque ele está sujeito a leis de copyright bastante severas e eu não faço a mínima ideia como é que se pode pôr vídeo no blog (anyone?).
De fontes mais ou menos seguras mas extremamente preguiçosas - e ainda mais que se aproxima A Queima -, a VDL está neste momento a preparar mais dois trabalhos: um, a montagem de uma visita de estudo dos estudos queirosianos, que provavelmente terá duas versões - a oficial e uma pirata com ligeiras alterações (mas que farão toda a diferença...); e uma curta-metragem de 3 minutos, com planos fixos de 15', que irá passar do storyboard para os pixels da câmara na próxima semana, com a participação de futuros actores profissionais a sério.
Acho que é tudo, de notícias da VDL.
Quip xéquingue fóre de ViDiÉle, de muvies dáte maique iou slipe.

sexta-feira, abril 29, 2005

Lançamento da PenetrArte

Mes amis (vocês não estão fartos que eu vos chame isto? Eu estou..), é já no fantástico dia 4 de Maio, sim, ouviram bem, 4 de Maio, que o nº 1 da revista de Estudos Artísticos PenetrArte vai ser lançada! Tcharam! Por iss, caros leitores virtuais, e eu sei que não são mais que quatro, peguem em vocês e participem neste inacreditável e surreal evento, nas instalações do CITAC (AAC, 1º piso)!
14.30 - Apresentação da revista
15.00 - Debate -"Que vanguarda hoje?", com a participação confirmada do Dr. Pedrosa
17.oo - Visionamento do filme "As Bodas de Deus" de César Monteiro
23.00 - Performance poética: Bruno Neiva a recitar poemas de João Rios e originais, Sara Galvão no saxofone.

Estão todos convidados a aparecer! (não, não se paga nada)

Ih há mais de uma semana que não ponho aqui imagens...


I feel good, tararara,... ;) Posted by Hello

Dissertações após (mais) uma desilusão amorosa e um chocolate quente

Pronto, mais uma vez a mais que frustrada LS falha o alvo amoroso, i.e., dá o tiro ao lado, kaput, balde de água fria, gélida, capaz de provocar hipotermia, etc., etc., etc. mais uma vez o fado imutável e cruel a atirou para a paixão impossible, o velho amor platónico idiota, a hipótese zero de procurar um pouco de enfadonha, quotidiana e mais que muito desejada vida amorosa normal, i.e., com alguém fisicamente ao lado. Será que LS ainda não percebeu que está condenada a uma vida solteirona e libresca, onde a suas únicas companhias masculinas que lhe proporcionem um pouco de mimo serão sempre não humanas e com quatro patas, onde passará os serões na sua casa terrivelmente vazia a enfardar chocolates no seu mega sofá, enquanto vê o people and arts e lê um qualquer livro em inglês sobre as perversões sexuais de uma qualquer personagem histórica? LS tem de se conformar com o que o destino faz questão de mostrar a cada novo momento que será o seu futuro ad eternum, infinitum e mais além. Ela já devia ter tomado consciência que, vá para onde vá, goste de quem gostar, aquele que mais quer não será seu e aquele que mais odeia irá fazer questão de a perseguir de uma maneira obsessiva. Que mal fez ela para merecer isto, além de ter nascido sem consentimento e por acidente, destruindo vidas enquanto descia o canal de parto, acabado com futuros promissores enquanto aprendia a andar e falar, e bem que se podia ter dispensado esta última aprendizagem. Afinal, LS nada mais é do que uma dramaturga falhada, uma actriz frustrada, uma amiga da onça, uma filha inconsciente e louca, enfim, LS resigna-se a ser considerada uma obra de arte da natureza, mas faz questão de frisar que é arte completamente má, incompleta e anónima (quase). Porque isto de ser LS já satura um bocado. Sempre à espera que o futuro venha, não consegue aguentar a ânsia para que esse futuro se torne num passado. E mesmo carpendo (ou carpindo?) os diem, haverá sempre uma força superior que congrega todas as forças do universo para que os seus modestos desígnios diários, nem que sejam apenas comer um bom crispante, sejam terrivelmente falhados, e sempre de longe. No fundo, no fundo, o que LS não quer confessar é que, por trás de tanta emancipação, procura da diferença e desejo de superação, algo no fundo de si não deixa de suspirar por uma vida medíocre vivida em função de um horrível marido sem sombra de sentimentos, onde o momento alto do seu dia seria quando ele lhe desse um beijo de boa noite a tresandar a cerveja de má qualidade e cigarros baratos. Isto de ter sistema reprodutivo interno afecta o cérebro de uma pessoa. Quando LS quer pensar em coisas como a situação política mundial, as novas tecnologias ou algum romance de Kafka, é distraída por qualquer ser de ombros largos e nádegas firmes que passe perto, e dá por si a pensar, "que bom pai daria para os meus filhos"! LS está a considerar, neste momento, em, à semelhança dos gatos machos, que são capados para se tornarem dóceis, em se submeter a uma operação de remoção do seu sistema reprodutivo, para se poder dedicar de uma forma mais fiel aos assuntos que realmente interessam, e sobre os quais nunca irá descobrir que, afinal, têm já uma mulher no seu mundo pessoal e íntimo. Assim como assim, LS nunca iria utilizar as suas capacidades reprodutivas. O estudo, sim, é o mundo de LS; por muito má que ela se possa tornar nesta área, sempre haverá a consolação de, um dia, já ter sido boa nisso. Pensando bem, isso não é grande consolação para LS. Melhor seria continuar com o seu nível. Mais a mais, LS não tem mais nada com que se entreter, pois não? Ah, l'amour, l'amour... LS deveria ter-se dedicado um pouco à ciência, apenas o suficiente para arranjar um antibiótico para tal flagelo humano. E LS faz questão de concordar com os teólogos de Borges, que dizem: os espelhos e a cópula são abomináveis, porque aumentam o número de homens. Claro que os espelhos são piores, porque além de multiplicarem fazem questão, todos os dias, de lembrar a LS as suas terríveis e grotescamente reais imperfeições físicas. e isso nem com o inferno se paga. Embora LS adorasse enviar o seu reflexo a enfrentar o mundo de vez em quando, diga-se de passagem. Mas, mais que isso, gostaria que, pelo menos um dia, ou uma hora que fosse, entrasse nesse mundo do espelho, onde tudo, embora reflexo, é contrário, e experimentar o estranho fenómeno descrito em tanta literatura, em tanta música, em tantos filmes, esse acontecimento mais raro que uma chuva de meteoritos, mais difícil que um eclipse total no hemisfério norte, mais espantoso que converter ferro em ouro adicionando apenas umas gotas de água salgada: amar e ser amada.
14-01-2005 D.C. 2:48

O amor é estúpido (poema inédito da vossa anfitriã)

Baseado no poema Todas as cartas de amor são ridículas, de Álvaro de Campos

O amor é estúpido.

Estúpido como uma porta,
Estúpido como as dobradiças de uma porta,
Estúpido como os parafusos das dobradiças de uma porta.

E todos os que amam são idiotas.
Idiotas não de ter muitas ideias fúteis
(O que também se aplica)
Mas idiotas por gastarem o seu tempo
Em algo de inútil e imaterial.

Os que são amados, por seu lado,
Não são estúpidos nem idiotas.
São parvos.
Parvos por se permitirem a provocar
O amor nos idiotas que passam.

Como eu disse, o amor é estúpido.
(E cego e surdo e mudo e coxo e louco)
Estúpido ao quadrado,
Estúpido ao cubo,
Estúpido à pirâmide.

Estúpido.

Estúpido como uma porta,
Estúpido como as dobradiças de uma porta,
Estúpido como os parafusos das dobradiças de uma porta…

…uma porta que fica estupidamente aberta
Para esta vossa idiota
Ver aquele grande parvo passar…

7-V-04, na aula de Português, quando devia estar a comentar o poema Retrato de Torga.

quinta-feira, abril 21, 2005

A Aparição de Lília


Será uma aparição? Será um fantástico efeito especial que descobri sem querer? Hum... Posted by Hello

Estrelinhas fluviais


Um céu aquático, ontem nas Docas ;) Posted by Hello

O Dumas em pêlo e língua


E eis o monstro... ;) Posted by Hello

A pata do Dumas


Uma clara referência ao tipo que disse: "Não nos dês o monstro, dá-nos a pata". Posted by Hello

Rest in peace


Homenagem a Romeu Pimpolho, no dia em que faria 2 anos e 1 dia Posted by Hello
Oh Rrrrrromeu, Rrrrromeu! (que, para quem não sabe, é o meu cão) (20-4-03 - 28-3-05)

Meu bichinho feludo
Cor de dentada
Olhinhos de carvão
Cauda amalucada

Eu digo “não, não”
Que não pode ser assim
Tu fazes “ão, ão”
E ferras em mim

Deixas os teus pêlos
Por todo o lado
Sempre a chatear
Não consegues estar parado

Espetas-te na minha cama
Ao comprido e deus-dará
Aproximo-me e tu rosnas
Lá vou eu para o sofá.

Róis-me toda a literatura
De Shakespeare a Eça de Queirós
Mordes tudo, em todo o lado,
Dos ossos aos meus avós!

Ressonas e sonhas
Danças com cebolas toda a noite
Rebolas e foges
Com medo de algum açoite.

Quando eu me zango e chateio
Ficas a rir-te de mim
Meu cãozinho amalucado
Eu gosto muito de ti

17-X-03

terça-feira, abril 19, 2005

PenetrArte

Está quase a sair o número 1 daquela que é a grande revista de arte e etc de Portugal. Falo-vos, mes petits danones, da PenetrArte. Leiam-na! Devorem-na! Principalmente o artigo profundamente intelectual aqui da vossa amiga. Ah, e o poema do Manel, que está na lista dos 10 mais poemas da minha vida (por acaso, o poema do Manel é a única coisa que até agora conheço da revista além dos meus artigos). SE quiserem enviar donativos para este grande projecto, digam qualquer coisinha, que isso depois combina-se. Bye

My gods, o blog ainda existe...

Mes deares amis, graças a um momento de loucura da nossa cara e quase assassinada Raquelzita, o nosso (meu) blog esteve inacessível durante todo o fim-de-semana. Sim, eu sei que sentiram a falta deste espaço altamente ... qualquer coisa ... na web, mas não pude fazer nada para o evitar. Sem mais assunto de momento despeço-me respeitosamente
A vossa anfitriã, Sariçada que esteve quase à beira de se tornar uma homicida.

sexta-feira, abril 15, 2005

Notícia de última hora

Fui mesmo agora informada que o Dumas me comeu uma das cópias do "Sexo, Drogas e Humanismo". Não se pode dizer que ele coma má literatura, não não... :)
Nota: Sexo, Drogas e Humanismo é a primeira e até à data a única peça completa aqui da vossa anfitriã. Um dia, quando tiver mais tempo, o meu estômago não tiver a dar horas e não tiver de ir ao Pingo Doce comprar ossos para depois correr para o comboio falo-vos mais dela. Serious.

Faltam 8 dias...


Preview: Shakespeare's birthday Posted by Hello
Bardólatros de todo o mundo, uni-vos! Faltam 8 dias( se ignorarmos a treta da confusão de calendarios na era isabelina e nos dias de hoje) para o 441º aniversário de nascimento de Shakespeare e 389º aniversário de morte do mesmo indivíduo. Pessoalmente, estou a preparar uma grande festa privada comigo, com o Dumas e com quem aparecer mais, envolvendo documentários do Biography Channel, filmes, música isabelina e comida renascentista (tou ansiosa para tentar fazer aquele pudim de pétalas de rosa... ou talvez não). Ainda por cima, os meus pais não estão em casa. Ah, ah, ah, que bela luta de almofadas vai ser (a minha vida é TÃO emocionante...)

Milagre no cinema português

Ontem, mes amis, vi um filme português que gostei. Sim, é verdade. E mais, não era daqueles com o Vasco Santana. Eu sei, custa a acreditar. Pior, é que só fui ver o filme porque era à pala, e estava a preparar-me psicologicamente para apanhar uma seca descomunal (a Raquel até sugeriu que levássemos um baralho de cartas, para passar o tempo). É que, depois de ver A Costa dos Murmúrios, uma pessoa começa a ver o caso mal parado neste país. Mas não. A curta "A6-13" é fantástica, e o fim é... qualquer coisa (o meu prof de estética que nunca leia a treta destas críticas valorativas...). "O Milagre Segundo Salomé", meus caros amigos virtuais... o melhor elogio que se pode fazer é que, se não fosse eles falarem português, passava perfeitamente por qualquer filme europeu de qualidade que costumamos ver para aí. Ou seja, é um filme europeu de qualidade falado em português. A história, os actores, a música, os cénários, a luz (um filme português que não é escuro! Hurray!)... Vejam, a sério. A partir de agora nunca mais vou julgar um filme mau à partida só porque é português. Cross my heart and hope to die.

Um novo membro de quatro patas na família (além de mim quando tou com preguiça de andar de pé...)

É oficial, a família Galvão recebeu no passado dia 8 de Abril um novo membro peludo, de quatro patas e completamente passado (para não destoar muito aqui da vossa anfitriã...) Tem dois anos (nasceu a Abril de 2003), castanho, baixinho, rabo gordo (tem de tomar balanço para saltar para cima do sofá) e completamente louco. Sim, é verdade, tenho um cão outra vez. Vizinhos, se preparem. No fim de grandes discussões sobre o nome dele, que estava a variar sobre coisas tão estranhas como Nestlé, Farrusco, Pantufas e Romeu II do lado da minha mãe e Mozart, Amadeus, Verdi, Nietzsche, FuraCão e VulCão do meu lado, lá consegui registá-lo como Dumas, em homenagem ao escritor francês pai sem o qual não teriamos hoje aquele fantástico filme com o Jim Caviezel e o Guy Pearce, "O Conde de Monte Cristo". E em breve terei aqui fotos (do Dumas Cão, não do Jim nem do Guy...) Por isso, vão passando por aqui, naquela...

Argh!


E é assim que as pessoas ficam quando lêem a história da menina de três olhos, segundo fontes não oficiais... Posted by Hello

terça-feira, abril 12, 2005

Momentos de sabedoria alheia (já que a minha anda pelas portas da morte...)

A Vida é Breve, a Arte Longa, a Ocasião Fugaz, a Experiência Duvidosa, o Julgamento Difícil. – Hipócrates

(digam lá que não tem um certo estilo escrever a frase assim, cheia de Maiúsculas…)

Se puséssemos dar pontapés na pessoa responsável pela maior parte dos nossos problemas passaríamos a vida sem nos podermos sentar.Gordon Gray

Que tempos são estes em que uma conversa sobre árvores é quase um crime porque inclui um silêncio sobre tantos malefícios?Bertolt Brecht

Não há nada que alimente tanto a obsessão como a ignorância.
Albert Crumey

Aquele que conhece o “porquê” da sua vida está à altura de qualquer “como”.Nietzsche (que, para quem não sabe e numa de efemérides, era viciado em… chocolate quente!)

E não será que neste mundo há cada vez mais gente e cada vez menos pessoas?Mafalda/Quino

Gostaram? Aein?

O Verão chegou e...


O que eu faço para andar na linha este Verão... Posted by Hello
(pronto, aprendi a pôr imagens aqui e agora não quero outra coisa... :))

quinta-feira, abril 07, 2005


La pasta amiga... Posted by Hello

Cherry Spoon de Claes Oldenburg


Uma colher... bem, isto para mim tem um significado muito mais que fálico... Posted by Hello
É uma longa, longa história.. que eu não vou contar :)

A naifa, a naifa... Posted by Hello

oldenburg é o maior... ou pelo menos faz coisas em grande... Posted by Hello
Atenção: as fotos seguintes do oldenburg não são, de maneira nenhuma, minhas. Fui-as coleccionando nos meus documentos desde janeiro, e já não faço a mínima ideia de onde isto vem.

Carta de amor de um pseudo-intelectual...

Coimbra, 10 de Janeiro de 2005

Minha benquerença:

Estou grávida de nostalgias de vós. No dia que antecede este em que agora temos existência tive um forte devaneio onírico convosco. Estáveis com tal porção de pulcritude, carecido do vosso resguardo para os pedúnculos, desnudado e com as garras nos dinheiros. Eu similarmente lá estava, com uma estética farpela verde-água diáfano, aspergido e unido ao material. Estávamos desacompanhados no meio de nuvens de algodãozinho sacarino. As nossas garras estavam congregadas, assaz congregadas. Os vossos beiços continham uma pigmentação convidativa, e os vossos pectorais deixavam-me alienada. Num ímpeto, contemplastes-me, lúzios nos lúzios. Os vossos lúzios achavam-se de tal modo refulgentes, assim marrom a ausentar-se para o indigo com rajos de relva e uns sulcos rosados. Efectivamente, não concebo personalidade com uns lúzios tão peculiares como os vossos. Justamente, miraste-me nos lúzios e verbalizastes… não verbalizastes peva, porque entrementes o provocador buliu e senti-me forçada por circunstâncias externas a me transferir para uma prelecção enfadonha de METSOPCALAIM - Metodologias Estético-Teóricas da Sociologia da Oficina Portuguesa e Comunidades Audiovisuais Lusófonas da Antiguidade e Idade Média. Oh, mas eu aprecio-vos tanto! Se vós soubésseis o que devaneio efectuar convosco ficáveis mais ruborescido que um testículo! Ou não! Só de vos examinar anafo-me! Precedentemente a vos divisar não afigurava que os monumentos se deslocavam! Estremeço-vos, reverencio-vos, pretendo-vos! Sois tão formoso! O vosso pêlo fulvo às espirais, os vossos inenarráveis lúzios, a vossa penca pontiaguda, as vossas semblantes entufadas, os vossos sobrolhos desgadelhados, o vosso mento proeminente, os vossos cascos sensualmente carcomidos, as vossas garras papudas, a vossa barbela de asqueroso- abrolho, as vossas cílias de meretriz arcaica, as vossas espáduas de varão latino, e reconheço preferível não perseverar…
Convenientemente, meu eros, tenho de concluir agora. Prezo-vos perdidamente, ao infindo e mais arriba, quem me dera que esta treva derramasse um aguaceiro miudinho, que aspergisse o vosso leito e vós viésseis repousar no meu. Ou não!

Ininterruptamente vossa, para indefinidamente e na semana subsequente
A vossa almofadada

Carta de amor de uma pessoa mais ou menos normal..

Coimbra, 10 de Janeiro de 2005

Meu amor:

Estou cheia de saudades tuas. Ontem sonhei contigo. Estavas tão bonito, descalço, nu e com as mãos nos bolsos. Eu também lá estava, com um belo vestido verde-água transparente, molhado e colado ao corpo. Estávamos sozinhos no meio de nuvens de algodão-doce. As nossas mãos estavam juntas, muito juntas. Os teus lábios tinham uma coloração apetitosa, e os teus peitorais deixavam-me doida. De repente, olhaste-me, olhos nos olhos. Os teus olhos estavam tão brilhantes, assim castanhos a fugir para o azul com laivos de verde e umas riscas cor-de-rosa. Realmente, não conheço ninguém com uns olhos tão singulares como os teus. Bem, olhaste-me nos olhos e disseste… não disseste nada, porque entretanto o despertador tocou e eu tive de ir ter uma aula chatíssima de METSOPCALAIM - Metodologias Estético-Teóricas da Sociologia da Oficina Portuguesa e Comunidades Audiovisuais Lusófonas da Antiguidade e Idade Média. Oh, mas eu amo-te tanto! Se tu soubesses o que sonho fazer contigo ficavas mais corado que um tomate! Ou não! Só de olhar para ti engordo! Antes de te conhecer não fazia ideia que os monumentos andavam! Amo-te, adoro-te, quero-te! És tão lindo! O teu cabelo ruivo aos caracóis, os teus indescritíveis olhos, o teu nariz afilado, as tuas bochechas fofinhas, as tuas sobrancelhas despenteadas, o teu queixo saliente, as tuas unhas sensualmente roídas, as tuas mãos papudas, a tua barba de porco-espinho, as tuas pestanas de prostituta velha, os teus ombros de macho latino, e acho melhor não continuar…
Bem, meu coração, tenho de acabar por aqui. Amo-te loucamente, ao infinito e mais adiante, quem me dera que esta noite chovesse uma chuva miudinha, que molhasse a tua cama e tu viesses dormir na minha. Ou não!

Sempre tua, para sempre e na semana seguinte

A tua fofinha

Flashback a Janeiro


claes oldenburg revisitado em serralves... Posted by Hello

A tão falada história da rapariga de três olhos...

Acalmem-se, fãs das histórias idiotas! Aí vem o must-read do non-sense dos cadavres exquis!

Era uma vez uma menina que tinha três olhos. Poderia isto trazer dificuldades para a sua vida jovem? Não, porque dois dos olhos estavam situados na cara e o outro estava... Bem, vocês sabem onde... Essa menina estava muito infeliz, porque além de estar em Direito, ainda não tinha namorado...Ela apenas queria que fosse feita Justiça...
Contudo, a justiça tarda mas não falha. Por isso, um dia, quando ela saiu das aulas, esbarrou com um rapaz alto, louro e japonês. E o segredo de justiça voltou a ser quebrado. Aquele belo protótipo da civilização asiática era tudo o que ela alguma vez tinha sonhado para si... Mas havia um grande problema: ela era alérgica a louros. Um problema genético que a perseguia sempre que se enamorava. De modo que ela começou a espirrar incessantemente e o gentil moçoilo prontamente lhe ofereceu o seu lenço de bolso. Mas ficou com muito má ideia dela, porque atchim em japonês significa "quero cagar, eu quero cagar!". A expressão do rapaz, cujo nome nem a minha avozinha conseguia proferir, foi tão estranha que a pobre rapariga não conseguia perceber. Assim, ele tentou desembaraçar-se dela o mais depressa possível. Eis que o nosso herói surge, ao volante de um Renault 4l, e atropela a gaja e o japonês, tirando-os de vez da nossa história. Mas então que moral poderemos retirar desta história? Nunca espirrem em frente a um japonês!!! E se têm três olhos, que tal utilizarem alguns para ver se estão a passar carros? Talvez tenham razão, mas nada teria acontecido se o parvalhão da renault não tivesse entrado à bruta... Mas esperem lá, isto ainda agora começou! Deixem-me apresentar-vos o nosso herói: chama-se Macróbio, gosta de cinema e de sair à noite – não fuma. Macróbio... mas onde é que eu já ouvi este nome? Bem, mas isso agora não interessa nada. Mas acho que foi naquela cadeira em que estudamos orelhas... e cabelos espetados... Pois, bem me lembro; aquele professor poderia ouvir tudo e mais alguma coisa, o que se explicava pelos quatro ouvidos que tinha desde os seus sete anos. Mas esperem, ainda temos um gato com três caudas, uma empregada da limpeza com cinco pernas e um gajo que não gostava de espargos! Bem, talvez gostassem de saber como é que o Prof. tinha quatro ouvidos...Está relacionado com o nosso herói Macróbio. Quando o Prof. tinha os seus tenros sete aninhos de idade foi atropelado pelo Macróbio no seu Renault 4l. É que Macróbio já conduzia desde o tempo em que era um ágil espermatozóide nas bolsas universitárias de seu pai. Não era fácil para seu pai aceitar esta realidade. Desde que nasceu, Macróbio provocou inúmeros desgostos aos seus bem amados paizinhos. Macro, como lhe chamavam os amigos, ainda não recuperara totalmente daquele dia fatal em que, ao atropelar o Prof., chocara contra uma empregada da limpeza, que por sua vez mordeu um gato, que se atirou em fúria para cima de um espargo que estava nas mãos de um rapaz. Isto parece explicar todas aquelas aberrações, mas talvez devêssemos voltar ao japonês e à rapariga dos três olhos que já estão há duas horas debaixo do carro, e esperam socorro. A rapariga, infelizmente morreu a gritar por socorro porque o Macróbio se estava nas tintas para ela uma vez que era gay. Assim, Macrinho tira o carro de cima do louraço, e este põe-se imediatamente de pé, agradecido, só que nesse instante cai-lhe um avião da TAP com destino a Paris em cima, daqueles que têm aquelas cores foleiras, e de dentro do avião sai aquele sex symbol que é o Jude Law. Com uma imagem de horror e confusão, ambulâncias e outros meios de socorro ainda não haviam chegado ao local, e isto já haviam passado cinco horas depois do acidente com o Renault. É claro que como o Jude Law saiu do avião, houve logo alguém que telefonou para os bombeiros. É que, ao olhar para o Judezinho, cinco raparigas que estavam no local entraram em combustão espontânea. Com três mortos...confirmo... três mortos, nada parecia ter acontecido porque tudo se convergiu para a chegada daquele homem magnífico. Finalmente, chegam os bombeiros e procede-se ao resgate dos sobreviventes, entre os quais estava o actor britânico Rupert Everett. O Macróbio olha para o Rupert, o Rupert olha para o Macróbio... e o Rupert torna-se, nesse momento, estritamente heterossexual. Mas as atenções estavam voltadas para o Jude Law, que estava agora rodeado de várias raparigas. Mas de entre elas houve uma que lhe despertou algo diferente, algo que ele nunca tinha sentido antes por nenhuma mulher – essa rapariga era uma talentosa artista chamada Sara. Mas voltemos ao Macróbio. Pode não parecer verdade, mas tudo estava cada vez mais estranho, e desta vez também os espíritos resolvem manifestar-se nesta já confusa história. Como o Rupert ignorou o Macróbio, este sentiu-se muito deprimido e começou a ser atormentado pelos seus muitos fantasmas. Ao ficar possuído por um deles, Macróbio começou a fazer dança do ventre, a despir-se e a cantar: ale raites reserbaitede, lá lá lá, nas al pendurates, lá lá lá, eu gosto é de galinhas. Estava instalado um ambiente 'fantasmagórico' mas tudo seria mais fácil se os alunos da associação de estudantes não tomassem esse momento para se manifestarem contra o aumento das propinas. Mas se vocês pensam que isto não podia piorar desenganem-se porque vai piorar, isto porque sai do avião nos braços de duas bombeiras histéricas o Robbie Williams, que se torna a paixão platónica mais devastadora que o Macróbio tinha sentido ate então. Só que atrás do Robbie Williams vem o tipo que faz de super-homem na série do fim-de-semana – nu. Mas será que foi preciso uma rapariga de três olhos, para que nos caiam todas estas estrelas à porta da faculdade... se assim é... por favor chovam raparigas de três olhos. No meio desta situação verdadeiramente caótica e no meio de tanta gente, Macróbio sentia-se incrivelmente só, atormentado pelos seus fantasmas e dividido entre o Robbiezinho e o rapazinho da série do fim-de-semana. De dentro da fac. de letras, surge a deslumbrante senhora do bar, que se apaixona imediatamente... pelo Macróbio. o que ninguém sabia era que esta resplendorosa senhora era na verdade uma agente da CIA disfarçada e que estava ali para desmascarar o reitor da universidade. O Robbiezinho apaixona-se perdidamente, inevitavelmente pela deslumbrante senhora do bar. Como se a confusão já não fosse bastante, o Jude Law tinha perdido uma lente de contacto. Um grito se ouviu, e tudo parou... “Encontrem a minha lente, eu exijo que a minha lente seja encontrada!” - ordenou Jude Law. Eis senão quando sai o M. da faculdade e pisa a lente do Jude Law. tudo se volta para M. e Jude, e o silêncio é quebrado com comentários transversais. Devido às suas 4 dioptrias de miopia, Jude Law pede encarecidamente a sua nova amada que conduza os seus caminhos para o resto das suas vidas. De repente, surge um momento verde alface nesta história: alguém surge com uma toalha à cintura e outra nos louros cabelos, as duas toalhas sendo verdes - era o Mr. F.. Bem por momentos pensei que fosse a irmã Lúcia que se tinha convertido ao sportinguismo. O Mr. F. estava no banho quando tudo isto se passou e deu-se ao trabalho de subir as monumentais para vir ver o que se passava. Pelos vistos, tinha-se assustado por ter ouvido o som aterrador de uma lente de contacto a ser pisada. É preciso reparar o ruído ensurdecedor que é produzido quando uma simplíssima lente de quatro dioptrias é quebrada. Quando Mr. F. depara com este cenário até a toalha lhe cai!!! É preciso fazer uma pequena nota: estávamos no Outono, e no Outono as coisas verdes caem. Mas porque crianças podem estar a assistir a este filme resolvemos censurar as seguintes frases................... é fofo é muito fofo, é muito, muito muito fofo, é um bimbo. “És um pão” - disse o Macróbio. “Pois” - disse Mr. Xkinho – “,mas eu estou em dieta de amido.” Mas deixemos a ciência e Mr. F, que regressou logo a casa, e passemos a três colegas que sem saberem estão muito próximas da verdade. Eis senão quando se ouve vindo do nada um sonante "CORTA".

DÍ ÉNDE ORE MAIBI NÓTE, LÉTSS UEITE FORE DE NÉXTE ÉPISOUDE, ORE IFE IOU DONTE UANTE GOU UEST! TU FAUSANDE ENDE FAIVE, MARXE.

RAQUEL CASQUEIRA.... SEM COMENTÁRIOS.

DA AUTORIA DA MINHA PESSOA, SEM MAIS ASSINO-ME ABAIXO
LILIA DE ABREU

EU. MOI. JE. ICH. AI. AI. AI...

quinta-feira, março 31, 2005

Mostarda II

Não querendo deixar a mostarda arrefecer...
Como é que um mero mortal pede mostarda?
- Passa-me a mostarda.
Como é que o meu Master Will Shakespeare pediria a mostarda?
- Senhor, tereis a ousadia de, com a rapidez de Hermes, depositar em minhas mãos vindo das vossas o fino molho?
Pois, Will Power é outro nível.

A definição do verdadeiro artista

O cientista pergunta: "Porque é que funciona?";
o engenheiro pergunta: "Como é que funciona?";
o economista pergunta: "Quanto custa?";
o artista pergunta: "Queres mostarda com isso?".
Vá lá, não sejam maus. Riam-se.

Vai um poeminha?

Se estou só, quero não estar,
Se não estou, quero estar só,
Enfim, quero sempre estar
Da maneira que não estou.

Ser feliz é ser aquele.
E aquele não é feliz,
Porque pensa dentro dele
E não dentro do que eu quis.

A gente faz o que quer
Daquilo que não é nada,
Mas falha se o não fizer,
Fica perdido na estrada.

Fernando Pessoa

Oh, os magníficos testes da net...

E apenas há 5 minutos, descobri por um teste online da tickle newsletter que tenho um QI de 131 e sou do tipo "escritor e artista criativo". Digam-me algo k eu não saiba!
(ainda bem k eu sou humilde, senão seria insuportável... ;))

quarta-feira, março 30, 2005

Bibliofilia

Eis alguns livros que, se por acaso tiverem ocasião de ler, não se vão arrepender (provavelmente):
- O Deus das Pequenas Coisas, Arundhaty Roý - a história de dois gémeos com uma mãe que se apaixona pela pessoa errada, na Índia

- O Insólito Mr. Mee, de Andrew Cramey - um homem de 80 anos viciado em alfarrabia descobre a Internet, ao mesmo tempo que dois contemporâneos de Rousseau tentam recuperar um misterioso manuscrito e um professor de Literatura se apaixona por uma das suas alunas. E, acreditem ou não, está tudo ligado.

- O Falecido Sr. Shakespeare, de Robert Nye - eu sou suspeita a recomendar este livro:). Um velho actor preso num segundo andar de uma velha casa em Londres, mesmo por cima de um bordel, resolve contar a história do Falecido Sr. Shakespeare, respondendo a algumas questões que sempre intrigaram os biógrafos e contando tudo o que os bardólatros sempre quiseram saber... ou não.

- O Nome da Rosa, de Umberto Eco - graças ao filme com o Sean Connery, abstenho-me de contar a história, mas aviso já que o livro é muito melhor que o filme! (na minha modesta opinião de bibliófila e cinéfila)

- Veronika decide Morrer, de Paulo Coelho - e se, após uma tentativa de suícido frustrada, e de saber que irás morrer dali a uns dias, descobrisses finalmente o valor da vida?

- O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde - Quando um rapaz se torna eternamente jovem por um quadro que envelhece por ele. Spooky e genial, como aliás quase tudo o que Wilde escreveu - não é por acaso que tenho uma citação dele a abrir o blog:)

- O Evangelho Segundo Jesus Cristo, de José Saramago - Sim, eu sei, tenho um fraquinho por polémicas religiosas...:)

- Orlando, de Virginia Woolf - a história de um jovem aristocrata inglês do século XVI que passa pela história até se tornar uma mulher do século XX - sempre mantendo as suas belas pernas...

Bem, é tudo por agora. Não me lembro de mais nenhum que me tenha marcado (tou com amnésia pré-teste de culturas medievais). Bis já.

Uma lacuna imperdoável no meu blog

Como é que eu ainda não escrevi no meu blog o nome do meu muso inspirador, mestre, modelo, ídolo e adorado acima dos comuns mortais William Shakespeare?
Francamente...

cinemania

Thinking...
As pessoas são como os trailers:
- alguns parecem fantásticos naqueles poucos minutos e depois vamos ver o filme todo e descobrimos que o melhor do filme já estava no trailer;
- outros não "puxam" mas o filme até que é bem interessante;
- e há aqueles que, simplesmente, não enganam na apresentação.

Pronto, godmother, já publiquei as nossas reflexões da noite em que fomos ver o "Closer", que continuo a achar (e não digo isto porque o meu realizador - Mike Nichols - e o meu actor - Jude Law - preferidos estão metidos ao barulho) um BOM filme - se bem que não tão bom como o "Mar Adentro", tenho de reconhecer.

E pra quem é adepto do blogworld...

Aqui ficam as sugestões da casa.
(Na realidade, são os dois únicos blogs que conheço, mas se não tivessem qualidade não os punha aqui, naããão!)

coloridopomagico.blogspot.com
O blog da minha godmother. Consegue pôr fotos do Botânico no blog, o k pra mim, k ainda não consegui pôr as imagens do oldenburg no meu, é um feito homérico. E ela até tem umas ideiazinhas, por acaso... :)

pseudopseudo.blogs.sapo.pt
Do meu colega Rui. Um verdadeiro blog alternativo, cheio de piadas secas e momentos ... relativos. Muito underground.

Preview: A rapariga de três olhos

Muita expectativa se tem criado à volta da novíssima história de Lília d'Abreu, Raquel Casqueira e Sara C, um brilhante cadavre exquis realizado numa noite louca no alpendurates' studio, após muito sumo de maçã, pizza, "the truman show" e a edição de um filme sobre o último jantar de curso. Nos próximos dias essa narrativa cheia de suspense, romance, tragédia e um momento verde-alface estará inteiramente disponível aqui, neste blog.
Me aguardem...

Life almost returning to normal...

E agora um momento fútil no meu blog! (bem, depende da vossa definição de fútil!)
Como é que eu nunca reparei que o actor que faz de guildenstern num dos meus filmes preferidos (um filme independente escrito e realizado por tom stoppard- que recebeu um óscar pelo argumento do shakespeare in love) faz também de sirius black no último filme de harry potter? (e ainda por cima o sirius black é a minha personagem preferida).
E eu que tenho intenções de ser uma expert em cinema, esta lacuna horrenda a manchar-me o currículo!
Argh!

terça-feira, março 29, 2005

A tribute to Romeo, my late dog

Queria aqui dizer, com esperança q tb haja net no céu dos canídeos, q foste o melhor cão q alguma vez tive, e olha q para ultrapassar o Bolinhas... (desculpa, Bolinhas, mas a sinceridade online é uma coisa mt séria). E, cúmulo das ironias, fizeste questão de seguir o caminho do Romeu original, morrendo da mesma forma, se bem que não foi pelas tuas próprias patas e eu duvide que tenha havido alguma Julieta envolvida (a propósito, espero q não te importes q dê as tuas coisas à Iris, a Sharpei da Joana. Não, não gosto de dormir em alcofas nem de roer bonecos q guincham). E pronto, acho q é tudo, nada como um toque de nostalgia e morbidez num blog q se quer marginal, né? Qq dia publico o poema estúpido q fiz para ti, agora não (tb o tinha passado para o tsunami para ver se tinha um tempinho...). Adieu, adieu. Parting is such a sweet sorrow...

e depois de tanto tempo...

Desculpem (ou deveria dizer desculpa?:) o atraso, mas tenho estado num nível de existência infinitamente inferior que me tem impedido de fazer coisas realmente agradáveis como escrever no meu blog. Além disso, queria dar um pouco de vida com umas imagens, mas o portátil onde instalei o hello (o tsunami da raquel) resolveu tirar umas férias adiantadas, e por isso cá estou, a recorrer aos velhos caracteres para escrever parvoíces. tcharam