terça-feira, janeiro 27, 2009

Take Magazine - Janeiro




E lá terão a opinião de uma pseudo-crítica de cinema sobre um certo filme de Catherine Hardwicke, essa indie filmmaker que quase se vendeu ao mainstream...

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Momento Marcelo Rebelo de Sousa


Não, a capa do livro não inspira confiança, e muito menos a desinspirada tradução do subtítulo para português 'dos 8 ao 80'. Mais, é um livro magrinho, com caracteres grandes.



Contudo, graças aos deuses uns amis resolveram oferecer-me isto nos anos. E farta como estava do livro enorme e verde da Kate Mosse, resolvi começar a ler este... e já acabai. Bom é piropo. Este livro fala de uma série de coisas que eu desconhecia, e estão a falar com uma das maiores devoradoras de coisas sobre Shakespeare deste lado do Universo. Mais, o twisted humor de Bryson (recomendo vivamente 'Notas sobre uma pequena ilha')... indescritível.

E isto vem bem atrasado.. ouch...

















Passendo-me por blogs alheios (mais uma vez), apercebo-me de repente que me esqueci, de uma maneira completamente idiota, de fazer o meu top ten de filmes de 2008. Beemmm, digamos que seleccionar 10 foi simples, agora pô-los por ordem.... esqueçam. É injusto demais.

sábado, janeiro 10, 2009

E vindo directamente da pré-história, porco, sujo e com moca na mão...

(image credit: LORELAIrose, DeviantArt)

Este artigo horrendo (descoberto quando me passeava alegremente por http://www.cuscasdasgajas.blogspot.com/).

Ora bem, leiam-no e horrorizem-se comigo. Se continuarem pelos comentários, como eu fiz, à espera de algum bom senso e tal, provavelmente correrão para os vossos blogues a gritar aos céus. Espero eu. Senão ZARPEM DO MEU BLOG E NÃO VOLTEM MAIS!!!!

Como é que é possível que um ser deste género exista? Um pseudo-psicólogo (que afinal é só comentador de rádio e ocasional maestro...), qualquer coisa, muito conhecido decerto na sua terinha, que se põem a dizer que:
- as mulheres estão deprimidas porque o feminismo lhes pôs as aspirações muito altas e no sítio errado;
- todas as mulheres deviam ser ensinadas desde pequenas a 'reprimir as suas emoções', que são coisas muito perniciosas nas mulheres
- mas, por outro lado, deviam incitá-las a desenvolver o sentido maternal, a vontade de cuidar de uma casa e, sobretudo, o sentimento de querer um homem para governar a vida delas, coisas "positivas" e "femininas".
- e é muito mau que as meninas não usem vestidinhos e saias na escola. Contra-natura, mesmo.

DEUSES.

Vêem a razão da minha raiva???

Sim, isto vem de uma coluna 'conservadora', de um judeu praticante(não, não sou anti-semita, apenas sublinho que o judaísmo é uma das religiões mais cruéis para as mulheres, a par do islamismo), mas mesmo assim... como é possível? E como é que é possível que haja pessoas a pensar assim???

Gosto especialmente desta passagem que, se não fosse tão má, seria muito divertida:

the "liberated" female's celebration of casual sex, throughout history associated with male nature, is the antithesis of femininity.

Deuses nos livre de 'roubar' o direito ao sexo inconsequente aos 'supremos homens'!!!

Se as mulheres andam mesmo deprimidas (mais do que os homens, digo), há uma razão clara para isso: a existência de pessoas que pensam como o senhor Prager. Pessoalmente, a maior parte das tipas deprimidas que conheço estão-no por causa de homens (violência, traição, dependência, abusos psicológicos, manipulação), e não por falta deles. E sim, se há mulheres cujo objectivo é casar e reproduzir, também há outras (tipo eu, duh) que têm o intento noutros lados bem diferentes. Assim como há homens que nasceram para ser pais de família, e outros que, bem, esperemos que nunca vão por esses caminhos...

Depois, a ideia que todas as feministas são tom boys e lésbicas é um bocado estafada, não? E tenho uma novidade para si, senhor Prager: também há lésbicas que não são absoluta e nada mesmo arrapazadas. Assim como gays que não são nada afeminados. Pensei que isso tivesse ficado claro durante os anos 90, mas parece que não...

Mas vamos a eito. A sério.

It is widely reported that women suffer depression at twice the rate of men. Apparently, more women are clinically depressed than ever before. On the assumption that these assessments are true, the question anyone interested in the subject -- which means anyone who cares about any woman -- asks is, why?

Portanto, o senhor Prager interessa-se por mulheres. Elas por acaso são muito interessantes: têm mamas, vaginas e sabem cuidar de uma casa. Muitas delas até são boas almas e gostam de cuidar da família sem pedir nada em troca senão um bocado de amor e atenção. Hum...

In a recent column I offered one explanation -- the impossibly high expectations for happiness that feminism created for many women.
There are other possible explanations

Pois claro! O feminismo, esse terrível! Na Idade Média, quando não havia nada dessas libertices, não havia depressão nas mulheres! Aliás, em ninguém mesmo! Nenhum barbeiro/médico/bruxo fala de tão estranha doença nos seus apontamentos, por isso esta deve ser a resposta!!! (e agora reparo que há outra coluna a falar disto... oh deuses...)

Mas há outras explicações possíveis? Não!!! Não pode. Tipo desemprego, problemas familiares, económicos, e pressão da sociedade para serem 'mulherzinhas casadas e caladas'? Impossível. Artigos como este? Nunca.

One is the way in which many girls have been raised.

Ah, claro, faz todo o sentido. Porque nem são criadas a pensar que a máxima e única felicidade da vida é ter um homem que as ame nem nada.

As every wise person and wise culture in history has known, it is impossible to attain any happiness without conquering one's nature. This is, of course, equally true for boys and girls, men and women. However, along with feminism arose a belief in the superiority of female nature. One result of this has been the suppressing of many male instincts -- both negative and positive -- along with little or no suppression of negative female instincts.

Sublinhe-se 'wise'. Sim, temos de lutar contra quem somos para ser felizes. Faz todo o sentido. Feminismo, superioridade da natureza feminina??E eu a pensar que era só uma luta pela igualdade de sexos! Obrigado, senhor Prager, pelo seu brilhante esclarecimento!!!!

Reparem que se assume que existem 'instintos masculinos' e 'instintos femininos'. Uau. E os 'negativos femininos' não são educados. Hum... quais serão eles? A vontade de ser pisada a alguém com uma pilinha?

Societies and parents always knew that it was imperative to teach boys to control two aspects of their male nature -- their sexual desires and their predilection for violence. So all of us decent men were taught from a young age to touch a woman sexually only with her permission and to channel our physical aggression into sports or into helping to fight evil by joining a police force, or the military, or by being prepared to physically defend innocents. Men who did not learn to control these aspects of male nature not only became bad men, they became unhappy men. Happiness is attainable only when we control our nature and not when our nature controls us.


Portanto, todos os homens são violadores e agressores em potência. Ufa, julgava que este artigo só ia estar pejado de estereótipos femininos, mas afinal o senhor Prager sabe distribuir os males pelas aldeias!

(reparem como ele acrescentou ao rol dos seus auto-elogios 'decent')

'fight evil' faz-me lembrar bandas desenhadas. Afinal, nós gajas podemos ter deixado de acreditar em contos de fadas, mas o senhor Prager ainda acha que a League of Justice existe mesmo...

Societies and parents also always knew that it was imperative to teach girls to control their natures -- in particular their predilection to be ruled by their emotions. Women who allowed their emotions to rule them not only became destructive (to members of their families first and foremost), they became unhappy women.

Pera, mas não eram os homens que eram agressivos? Não estou a perceber... eu que sempre julguei que eram as emoções e os sentimentos aquilo que nos impedia de nos matarmos um aos outros. Pera, estou equivocada. Afinal não são os sentimentos, é o Batman. Bolas, que erro crasso...

('predilection to be ruled by their emotions...' hum... tipo o amor doentio por um homem? Certo?)

However, with the advent of contemporary feminism and other social trends that coincided with the rise of feminism -- among them the elevation of compassion over standards, the great emphasis placed on feelings, the rejection of patriarchy and the devaluation of traditional masculine virtues (like subdued emotional expression) -- female nature came to be seen as far less in need of discipline than male nature.

Agarrem-me, estou a ficar mal-disposta. Deve ser de saber ler outra língua além da minha. Se fosse uma boa mulherzinha, de certeza que agora estava era deitada na minha caminha, ou então a coser as meias do meu maridinho, e muito mais bem disposta. E ignorante. Senhor Prager, já leu o Brave New World do Huxley?

Quanto a disciplina... mandem-nas para a tropa! A tropa é que faz um homem! Ah, esperem lá... estamos a falar de mulheres... pois... bolas...

So, while society continued to teach boys to control themselves, it stopped teaching girls to do so. Girls' emotions and feelings were inherently valuable. And denying this was attacked as sexist, if not misogynistic.

Agora perdi-me... Então os sentimentos e as emoções das raparigas não são valiosos? Então como quer convencê-las a cozinhar e arrumar a casa para si, Senhor Prager?

Consequently, the women many of these girls grew into lacked the ability to control their natures, to control their emotions, or their moods, and therefore lacked the facility to engage in the self-control necessary for happiness and the avoidance of depression.

Portanto, a felicidade é uma questão de auto-controlo, e de não ter emoções. Hum.. se não temos emoções como raio nos sentimos felizes? Perdão, os homens é que têm emoções, as mulheres têm moods. Estou a estranhar a ausência da sigla TPM por estes lados... deve-se ter esquecido...

Another aspect of feminism that has probably contributed to many women's unhappiness was the rejection of femininity. Feminism was more often the celebration of masculine virtues (for women only, alas) than the celebration of feminine virtues. The latter were usually dismissed as weak, passive, underachieving or even oppressive. There are scores of examples. One is the rejection of feminine dress -- a girl who attends class at almost any high school or college wearing a skirt or dress is an anomaly. Another is coarse speech. A generation ago, men refrained from using curse words in front of women. Today many young women curse as readily as men (I have probably seen more women than men drivers make an obscene gesture at other drivers). Such behaviors were inconceivable when women were expected to act feminine. And, of course, the "liberated" female's celebration of casual sex, throughout history associated with male nature, is the antithesis of femininity.


O que falta aqui é que o senhor Prager nos elucide sobre o que são as 'virtudes femininas'. E as calças e os palavrões retiram feminilidade! Oh deuses! Tenho umas calças vestidas! M*rd*! C*r*lh*o! F*d*-s*! (a processar verificação, esperem uns momentos...) Não, a minha vagina continua no mesmo sítio, portanto sou obrigada a discordar, Mr. Prager. Ah, bolas, esqueci-me do sexo inconsequente...
(5 minutos depois) Não. Continua aqui.

(reparem que fica subentendido que usar calças e dizer palavrões são coisas, senão virtudes, masculinas)

This loss of femininity may well have contributed to many women's depression. Though in our foolish age femininity is often identified with weakness, it was in fact empowering for many women, giving them a distinct power and identity that was unavailable to men. Women are not generally happy being largely indistinguishable from men.

Ah, os nossos foolish times, ah que dor nas costas, a velhice e tal... Concordo que a femininidade é 'empowering', no sentido que manipular homens de mini-saia é muito mais simples... Agora, identificada com fraqueza? Estamos a falar da mesma coisa? E quanto à última frase, sugiro a alteração, em inglês de IELTS 8.0 e tudo: Women are not generally happy being largely invisible among men. Assim sim, faz sentido.

Which brings us to yet another cause of unhappiness among women -- the effects of all the above on men. Women are generally happier when they have a good man in their lives. And by "good man," I mean not only devoted and kind, but masculine as well. Yet the prevailing egalitarian doctrines have conspired not only to undermine femininity in women but masculinity in many men. Just as women were supposed to forge feminine virtues, men were supposed to relinquish masculine virtues, which have been derided as sexist, oppressive, patriarchal and, therefore, anachronistic.

As mulheres são então infelizes porque os homens são amaricados. Hum... Reparem, não basta um homem ser devotado e kind, tem de ser masculino, que já vimos significa usar calças e dizer palavrões. Oh, coitados dos homens, já nem isso podem fazer, nós só queremos escoceses de falinhas mansas e cabelos compridos, a cavalgar sem roupa interior...

However, once again, things did not work out for many women as feminism had led them to expect they would. The dearth of masculine men has not brought most women happiness, but unhappiness. Those who do not believe this should simply ask single adult women looking for a husband what their greatest problem is with the men they meet. "They are not men," is the single greatest lament. Not "they are not egalitarian enough" or "not sensitive enough."

Ui, solteironas, que horror! Que praga! Que falhadas na vida!!! Pelo menos não diz que todas as mulheres adultas solteiras andam à procura de marido... Mas esperem... o que elas dizem é mesmo 'eles não são sensiveis', ou 'eles são uns brutos', ou 'eles acreditam no artigo do senhor Prager...'... Mau....

And women without men are not, as the old feminist saying went, fish without bicycles. They are women without men.

Aqui concordo. O parágrafo, assim, retirado do contexto, até tem nexo. Deve ter sido plagiado de algum lado...
The 1960s ushered in The Age of Hubris, a time of almost unprecedented levels of conceit that one knew better than all previous generations how to order life, that almost everything inherited from the past was just plain wrong and outdated. For this hubris we have paid, and will continue to pay, a steep price. And many women, untrained in subduing darker aspects of their natures, deprived of the female joy of femininity and increasingly deprived of men (as opposed to boys), are feeling the brunt of these losses. They call it depression.

Ah, os terríveis anos 60!!!! Ah, que ousadia, julgar que se sabe tudo! Ah, a terrível Internet e blogs! Ah, os tempos quando um idiota qualquer sem curso de Psicologia julga saber quais as causas da depressão feminina! Ah, a falta do pénis de um homem a sério para dentro da vagina dessas senhoras que julgam que estão doentes e que são indivíduos!!! Ai credo...

FUI.
(Nota: eu sei que não devia ter copiado o artigo todo para o blog, mas tenho a referência de onde o retirei bem no cimo do post e era a maneira mais fácil de poderem perceber os meus comentários... )

Ohhh... e que tem andado a menina a fazer por estes dias?


Se a carreira de realizadora falhar, acho que vou fazer titles pra Fox! :d

2008 Meme

Sim, porque quero aderir ao movimento 'meme'. As perguntas estão em inglês? Que peeeena... Lol. Eu respondo em português. Naquela. Tirado de http://dogpancake.wordpress.com/


1. What did you do in 2008 that you’d never done before?
Hum... pus as reais patas no Reino Unido. :D

2. Did you keep your New Years’ resolutions and will you make more for next year?
Deixa cá ver, Clives Owen deste ano: Nenhum. Argh. Para este ano, o alvo a abater, digo, a resolução: Robert Pattinson. Muahahaha.

3. Did anyone close to you give birth?
Tipo ao pé de mim? Credo, não. A rapariga estava a uns bons 200 metros de mim na procissão quando lhe romperam as águas...

4. Did anyone close to you die?
Não, graças aos deuses...

5. What countries did you visit?
A Irlanda do Norte quase todinha e Londres. Sim, porque aquilo É um país.

6. What would you like to have in 2009 that you lacked in 2008?
Juízo? Pode ser? Não? Embalagens grátis de Maryland? Sim?

7. What date from 2008 will remain etched upon your memory, and why?
Bolas, 12 de Dezembro - fui aceite na escola de cinema! :D

8. What was your biggest achievement of the year?
Acabei o curso. Yehhh!!!!

9. What was your biggest failure?
Ainda não ter acabado a montagem do EONES. Yehhhh... puff.

10. Did you suffer illness or injury?
Tirando a ocasional dor de perna (aka vontade de ser o House... )

11. What was the best thing you bought?
O meu casaquinho roxo do Stables Market que toda a gente inveja... Muahahahah.

12. Whose behavior merited celebration?
Obama!!!!!!

13. Whose behavior made you appalled and depressed?
Hum, qual é o limite de caracteres para cada post?

14. Where did most of your money go?
DBDs!!!! Ai, não, espera,... Propinas!!!!

15. What did you get really, really, really excited about?
Irrrlanda. Ok, não é Londres, mas foi a minha primeira grande viagem, E fui sozinha para a aventura!

16. What song will always remind you of 2008?
The Killers, 'Mr. Brightside'. Fase má, acho que já passou... snif...

17. Compared to this time last year, are you: Happier or sadder? Thinner or fatter? Richer or poorer?
Mais feliz, mais gorda, e nunca passou tanto dinheiro pela minha conta - infelizmente, nunca 'chégou prá ficá'.

18. What do you wish you’d done more of?
Viajar, viajar, viajarrrr!!!!!

19. What do you wish you’d done less of?
Bem... perder tempo a olhar para o ar...

20. How will you be spending Christmas?
O quê, Natal? Ainda falta tanto! Sei lá se vou ser raptada por extraterrestres entretanto!

21. Did you meet/date anyone special in 2008?
Depende. Tem de ser humano?

22. Did you fall in love in 2008?
Ui, nem lhe chamaria 'ano' se isso não acontecesse para aí um milhão de vezes. Então frente a um pacote de bolachas... cada uma é a bolacha da minha vida.

23. How many one-night stands?
No one-night stands, just stand-all-night. Muitos. : d

24. What was your favorite TV program?
Só um? Snif... True Blood. E o episódio final marado da quarta temporada do House.

25. Do you hate anyone now that you didn’t hate this time last year?
Talvez.... (evil eyes)

26. What was the best book you read?
Melhor ou que me deu mais gozo? A pessoa que amamos nem sempre é a pessoa com quem queremos ir para a cama... Lol. Sou tão inteligente, my god. Bemmmm, melhor livro, 'The House of Sleep', Jonathan Coe. Mais gozo, a Twilight Saga, sem dúvida. Aquilo é que são mensagens subliminares poderosas...

27. What was your greatest musical discovery?
Goldfrapp!

28. What did you want and get?
Entrar na LFA!!!!

29. What did you want and not get?
Montar o EONES... snif...

30. What was your favorite film of this year?
Ei, isso não é pergunta que se faça!
Talvez... sei lá. Sweeney Todd, provavelmente, entre um montão deles...

31. What did you do on your birthday, and how old were you?
No dia? Cineminha, e concerto da orquestra. Depois, almoço no italiano. E ainda depois, diner party em outro italiano, e chill out em bar pseudo-árabe. 22.

32. What one thing would have made your year immeasurably more satisfying?
Hum... ter-me mexido mais no Verão teria sido uma óptima ideia. Sinto-me o Willy (a baleia, não o Wonka)

33. How would you describe your personal fashion concept in 2008?
Tentativa de neo-romântico meets desportivo meets não tenho paciência pra pensar, uso sempre o mesmo?

34. What kept you sane?
Cinema!!!! Cinema!!! CINEMA!!!!! MUAHAHAHAHHAHAHAHA.

35. Which celebrity/public figure did you fancy the most?
Robert Pattinson. Robert Pattinson. ROBERT PATTINSON. MUAAHAHAHAHAHAHHAA.

36. What political issue stirred you the most?
Como é que ninguém tentou matar o Primeiro-Ministro este ano? Nem sequer lhe atiraram um sapato/Magalhães/aeroporto à cabeça. Que treta de país de brandos costumes, nem neva onde e quando devia...

37. Who did you miss?
Hum.... tipo, ninguém? Alô, enorme egocêntrica aqui??

38. Who was the best new person you met?
Bolas, acho que ninguém. Pera - a Alina. Claramente.

39. Tell us a valuable life lesson you learned in 2008.
Vale a pena lutar pelo que queremos, EXCEPTO em questões amorosas. Aí, viola ao saco.

40. Quote a song lyric that sums up your year.
Fame!
I'm gonna live forever
I'm gonna learn how to fly
High
I feel it coming together
People will see me and cry
Fame
I'm gonna make it to heaven
Light up the sky like a flame
Fame
I'm gonna live forever
Baby remember my name
Remember Remember Remember Remember Remember Remember Remember Remember

Lol, o ano talvez não, mas o futuro.... o futuro, mes amis, o futuro!!! MUAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHA.


(passo o repto do meme à Kel e à Sininho, se esta se lembrar de me dar o endereço do novo blog! Unf!)

terça-feira, janeiro 06, 2009

Lullaby time...

Hamex, Deviantart (pic credits)


Bem, estava eu embrenhadíssima a ler 'See Your Film Before Shooting', quando dou por mim a olhar para uma análise intensa de um filme do Hitchcock que nunca tinha visto, Notorious (por cá com o nome muito menos sugestivo de 'Difamação'). Como aluna aplicada que tenciono ser, fui a correr buscar o filme à biblioteca e hoje de tard, tendo tantas mais coisas para fazer mas nenhhuma tão interessante, deitei-me no sofá, pus o cobertor por cima, liguei o aquecedor e carreguei no play.
Mas passados os créditos iniciais, quando aparece a Ingrid Bergman a fazer de bêbada e o Cary Grant como polícia, e de repente quer tudo ir para o Brasil, dou por mim a sentir os olhos a fecharem-se. E uma hora e tal mais tarde a minha mãe vai dar comigo a babar-me para cima da almofada, com o Dumas de barriga para o ar a utilizar-me como colchão e a televisão a dizer 'The End'.
Ao contrário do que possam imaginar, o filme não é aborrecido. Nem tão pouco tem a ver com o aquecedor e o conforto, já que na noite anterior vira o 'Zoo' nas mesmas condições e não aconteceu nada do género. Portanto, formulei uma teoria: as vozes dos actores dos anos 40 a 60 são tão sedutoras, baixas e sexys que... me põem a dormir. As serpentes dançam ao som de oboés esquisitos, eu ressono ao som dos grandes clássicos do cinema. Qual lullaby qual quê. Muito mais agradável que dormir ao som, diga-se, do 'Preço Certo', que me irrita mesmo a dormir.
Suspiro...
Vou tentar outra vez, agora após duas canecas de café e sem o aquecedor ligado.
PP: Isto só se aplica no 'home video'! Sim, porque das três vezes que me lembro de ter passado pelas brasas no cinema os filmes eram efectivamente aborrecidos. E as cadeiras desconfortáveis, acrescento.





segunda-feira, janeiro 05, 2009

Há coisas assim (nada muda em 400 anos...)

Se não fosse a obsessão por Shakespeare não gostava de coisas macabras, se não gostasse de coisas macabras não tinha visto os 'Sete Palmos de Terra', se não tivesse visto os 'Sete Palmos de Terra' não tinha querido ver o 'True Blood', se não tivesse visto o 'True Blood' não ficava obcecada por vampiros, se não estivesse obcecada por vampiros não tinha ido ver o 'Twilight', se não tivesse ido ver o 'Twilight' não tinha lido os livros todos da série, se não tivesse lido os livros todos da série não tinha ido ao site oficial da autora, e se não tivesse ido ao site oficial da autora não tinha descoberto este génio/crítico de cinema/humorista nato. E volta tudo ao princípio.

Vejam o que o people isabelino disse aquando da estreia do 'Romeo and Juliet' (a peça):
http://www.ericdsnider.com/snide/the-fanboys-respond-to-romeo-and-juliet-1595/