quarta-feira, janeiro 11, 2006

Poesia inédita das férias, que reencontrei há pouco

A melancolia infiltra-se nas paredes
Água lacrimae rerum do miocárdio
Deixa-te estar, ansiedade, desespera
mais um pouco por aquilo que nem
sequer queres.
Se as respostas levam a novas perguntas
porque continuam as questões? ponto
de interrogação a armar-se em inquiritivo
inquisidor rebeldia ao dogma p'ra quê se
o tédio continua.
28-VIII-'05
Não quero saber de belezas
Nem de habilidades ou grandes feitos
O que gosto em ti, ah, meu amor,
São os teus pequenos defeitos.
28-VIII-'05

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