segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Amílcares




Pronto, mais uma edição dos óscares. Parabéns Helen Mirren, Happy Feet, guarda-roupa da 'Marie Antoinette' (esse tão injustamente esquecido noutras categorias) e um àparte: já viram que foi preciso o Scorsese pedir os óculos emprestados ao Woody Allen para ganhar a estatueta?

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Questionário

Who is the Shark? (quem e o tubarao, ahein?)
Maria Laurinda
Fatima
Braulio
Fausto
Cavaco Silva
Marisa Cruz
Marco Borges
Todos os anteriores
O reitor
A Floribela ajudada pelas fadinhas
  
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segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Porque a poesia é o ópio dos ociosos...

TALVEZ

Tua voz me raptou ou
Talvez a aspereza da palma da mão
E a leveza da ponta dos dedos
Nas teclas do piano!

O desengonço da tua silhueta,
Talvez!
Os ombros caídos como os de um vencido,
Talvez!
A quentura da tua pele,
Talvez!
O sorriso belo e triste,
Talvez!

Modelo cultural trazido das cinzas helênicas;
Dos estilos controversos de viver,
Quem sabe?
A vulgar pose de cruzar as pernas,
Talvez...

Uma assombração, aparição que se fez matéria
Com lábios carnudos de púrpura cor,
Quase prostitutos,
Talvez...

Noctâmbulo tímido!
Ama ninguém,
Logo não receia a morte!
Por isso, me aprisionou.
Para sempre?
Talvez!

Helena Quental

AAAAAHHHHHHHH.....

Isto de ser arrancada da cama por um tremor de terra até que tem o seu estilo... ;)

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Vómito Poético


de repente, acordas e sentes que tudo o que de bom a vida reserva
está no pretérito perfeito e não há maneira
de carregar no rewind e, de qualquer modo, só o esforço de esticar a mão
para fora das mantas está tãão longe das tuas capacidades
que nem o ousas com medo que um machado caia em cima do braço
e to corte. porque tudo o que é mau é possível
desde que não traga nada de bom.

ah, aqueles dias em que querias que existisse um deus
para teres quem processar, ou pelo menos enxovalhar (isto
dos verbos pouco usados uma pessoa nunca tem a certeza
de estar a utilizar a ortografia recomendada nos novos dicionários)
e dizer: senhor deus, desculpe lá mas é um imbecil
com tantas coisas interessantes para fazer porque raio me há-de
estar a foder a vida? isto não é um jogo de computador,
bolas, eu não sou nenhum Job, e se pensa que tenho paciência para sofrer as dez pragas
do Egipto pense outra vez, não é difícil encontrar a resposta,
se quiser a ajuda do público ou telefonar para a Virgem Mãe é só dizer à produção.

o que mais irrita é esta mania
de tentar exprimir sentimentos a bater com os dedos
em teclas de tecnologia pensada pela mente humana, feita pela frieza
agradável do sistema em série, o que há de bom nos computadores
é que ninguém os pariu. abaixo o aborto do windows xp.

quando até a televisão conspira para mudar a hora da nossa série preferida
sem nos apercebemos começamos a acreditar que há forças malévolas superiores, e nós aqui tipo micróbios com cheiro a sabonete e pus na cara (pus escrito não
tem o mesmo impacto que dito) a fingir que o livre arbítrio existe, e que amanhã
será melhor se não nos passar um autocarro por cima. ou que será melhor exactamenteporque isso acontece.

e depois nem me dá gozo reler o que escrevi. é tão pretensioso. é tão
mau. é tão abaixo dos meus parâmetros que era melhor rasgar a folha ou então
lançá-la ao vento, em muitas cópias, para que ninguém ligue ou repare.
ah bendita época em que se deixa de fumar para ter mais dinheiro para comprar mais coisas inúteis nos supermercados, para viver mais anos para comprar mais coisas inúteis nos supermercados,
para que possamos ser saudáveis para apreciar as coisas inúteis compradas nos supermercados,
para que a indústria da nicotina se vire de vez para o negócio dos supermercados.
consumista comunista confessa. derreada. deprimida. suicidada.

Isto de melhorias não vai com nada...

Depois de tanto discorrer sobre o biopic, quem vai precisar de filmes panegíricos sou eu. 'Lady Sara C - a vida inútil, a obra mal começada e o trágico suicídio após melhoria de nota fracassada'

Quero que a Monica Bellucci fique com o papel principal. E o Johnny Depp a fazer de seja lá quem for, não me interessa. Desde que haja uma parte ficcional em que o meu eu cinematográfico se envolva com ele.

Argh, deixem-me voltar à porcaria do Word...